Na ocasião o vereador estava do outro lado da rua, em frente a casa do prefeito, gravando um vídeo e denunciando a realização de uma obra sem alvará da Secretaria de Obras, exigência que todo cidadão deve cumprir. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e imprensa local. Enquanto filmava, um funcionário [da prefeitura] que presta serviços ao casal Emanuel e Márcia Pinheiro, aproximou-se de Abilio, tomou o celular e saiu em disparada. O caso foi parar na polícia e o vereador registrou boletim de ocorrência de furto do celular.
Entenda o caso: "Estão querendo desviar o foco da obra sem alvará na casa do prefeito", diz Abilio
Hoje, durante sessão ordinária na Câmara, Abilio Junior questionou o presidente Misael Galvão sobre o tratamento diferenciado dado a outros casos, até mesmo envolvendo agressões na sala da presidência. Além disso, Abilio Junior esclareceu a população que "o autor, o suplente Paulo Henrique, que usou politicamente o sindicato para fazer isso, é irmão do secretário de Mobilidade Antenor Figueiredo e foi acatado pelo presidente da Câmara, que era líder do prefeito".
Ética
Abilio Junior questionou o conceito de ética da Câmara. Ele lembrou de graves casos de corrupção envolvendo o prefeito Emanuel Pinheiro, como o caso 'do paletó', do desvio de 600 mil reais em notas frias na Assembleia Legislativa, alvo da operação Caramuru, jamais incomodaram a mesa diretora. O vereador citou ainda episódio em que o vereadore Dilemário Alencar foi agredido com um soco no peito na sala do presidente e nenhum processo de quebra de decoro foi aberto.
"Ética é um conjunto de valores morais", disse Abilio, questionando a base do prefeito que votou contra o pedido de cassação do prefeito por corrupção.
Veja o vídeo da sessão - Fala de Abilio começa em 1:50:34
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